segunda-feira, novembro 20, 2006

Certezas????????

Quando é que temos certezas? Ou melhor dizendo, quando é que realmente pensamos que temos a certeza de algo? De uma coisa bem concreta, bem objectiva, inegável, irrefutável? Sem que possa existir margem de para dúvidas.? Não podemos. A vida ela mesma, á medida que se vai vivendo, é uma dúvida constante. È uma incerteza constante, latente. Vamos passar? Vamos chumbar? Vamos acabar o curso? Ela gosta de mim ou não? Será que ele gosta de mim o suficiente, para casar e ter putos? Será que eu vou conseguir aquela promoção? Vai fazer bom tempo, na data em que marcamos as férias? Já que nem no tempo se pode confiar agora? Achas que a bolsa vai recuperar? Será que vou viver o suficiente e ser avô ou simplesmente chegar á terceira idade sem morrer num atentado terrorista? Será que a reforma vai chegar para a velhice? Será ? Será? Será que? Será que vamos morrer amanhã? Ninguém pode saber. A nossa vida não tem um prazo de validade definido, marcado. Temos uma data de entrada, de nascimento, mas não temos uma data marcada para o nosso regresso á terra. O nosso regresso ao seio da criação. Ao seio do principio e do fim ultimo de todas as coisas. No fundo, a única certeza na qual podemos confiar, é de que um dia, sem o saber isso vai acontecer. Um fim e um principio que queremos adiar a todo custo. A nossa missão, seja ela qual for, é aqui em vida. Mesmo sem certezas, devemos cumprir a missão para a qual nascemos. Para a qual estamos predestinados. Não devemos esquecer que a nossa estadia efémera aqui na vida tem um propósito. Tem um fim concreto. Quer sejamos médicos, bombeiros, policias, gestores, padres, vendedores, assassinos, ladrões, ministros, marinheiros, solteiros, casados, heterossexuais, bissexuais, homossexuais, freiras e por aí a fora. Todos temos um propósito